Menor agitação marítima em Ovar, União de Freguesias quer obras na costa
Porto Canal / Agências
Ovar, 06 jan (Lusa) - As últimas 24 horas foram mais tranquilas na costa de Ovar, mas a União das Freguesias de Ovar, S. João, Arada e S. Vicente de Pereira exige medidas urgentes para defesa de bens e pessoas da linha de costa.
Em declarações à Lusa, o comandante dos Bombeiros Voluntários de Ovar admite que na costa "está tudo calmo porque as últimas vagas não foram tão altas como as de sábado para domingo e as marés vivas também foram mais suaves, sem causarem prejuízo".
"Há previsões de que as ondas voltem a ser mais elevadas ao fim da tarde, mas continua a haver escoamento da água e, afinal, o mar chegar cá acima é 'fruta da época'", afirma Carlos Borges.
Já o Executivo da União de Freguesias com sede em Ovar realça, em comunicado, que vem acompanhando "com muita apreensão o avanço do mar registado nos últimos dias na praia do Furadouro" e questiona as razões para "a ausência de medidas de protecção da costa ovarense".
O presidente da Junta, Bruno Oliveira, garante que os estragos na via pública resultam da "falta de intervenção e da ausência de obras de defesa" e assinala que "as principais vítimas são as pessoas que ali moram, a braços com avultados prejuízos".
O autarca promete, por isso, "diligenciar com carácter de urgência junto das entidades que tutelam o Ambiente", procurando assim debelar "o grave problema que se vive nas praias do concelho de Ovar".
Nos últimos dias, a União das Freguesias de Ovar, Arada, S. João e S. Vicente têm colaborado com as corporações locais de bombeiros e com os serviços da Proteção Civil na limpeza das artérias mais afetadas pelo mau tempo na Praia do Furadouro.
Essas operações têm consistido sobretudo na remoção de pedras e areias que, entrando nos coletores, podem obstruir as condutas de drenagem de águas pluviais.
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