Arrancam negociações para cessar-fogo no Sudão do Sul

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Porto Canal / Agências

Addis Abeba, 03 jan (Lusa) - As partes envolvidas no conflito no Sudão do Sul encetaram hoje, em Addis Abeba, as negociações para um cessar-fogo, com vista a acabar com quase três semanas de violência, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros etíope.

"As negociações começaram", revelou o Ministério, num comunicado citado pela agência AFP.

Na ronda de conversações participam os emissários do Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, e do seu rival e chefe dos rebeldes, o ex-vice-Presidente Riek Machar, reunidos num hotel de luxo da capital etíope para colocar um ponto final à escalada de violência que colocou a mais jovem nação do mundo à beira de uma guerra civil.

Hoje o coordenador dos Assuntos Humanitários da ONU no Sudão do Sul advertiu que soldados e rebeldes têm de proteger os civis e os trabalhadores humanitários sob pena de o conflito, que já causou milhares de mortos, se agudizar.

"Todas as partes do conflito têm a responsabilidade de garantir que os civis são poupados na luta. Façam tudo o que for possível para restaurar a calma e assegurar que a lei e a ordem prevalecem", afirmou Toby Lanzer, num comunicado citado pela AFP.

"Apelamos a todas as partes para que facilitem o acesso das agências humanitárias aos civis e que protejam e respeitem as atividades humanitárias, os funcionários e os seus bens, em todos os momentos", frisou o coordenador dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas no Sudão do Sul.

As quase três semanas de violência forçaram cerca de 200 mil pessoas a abandonar as suas casas, "afetando muitas centenas de milhares de pessoas indiretamente", sublinhou Toby Lanzer.

A chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, também defendeu hoje, em comunicado, que "a proteção de todos os civis tem de ser respeitada".

"Tenho observado perturbadoras informações sobre abusos dos direitos humanos. Quaisquer perpetradores de violações sistemáticas ou visando os direitos humanos serão responsabilizados pelas suas ações", afirmou.

DM // HB

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