Primeiros reforços da missão da ONU no Sudão do Sul chegaram na sexta-feira

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Porto Canal / Agências

Nova Iorque, 28 dez (Lusa) - Os primeiros reforços de manutenção de paz chegaram na sexta-feira ao Sudão do Sul, onde os combates entre os rebeldes e as tropas governamentais causaram mais de mil mortos, anunciou um porta-voz da ONU.

Um contingente de 72 polícias do Bangladesh, proveniente da República Democrática do Congo, chegou três dias depois de o Conselho de Segurança das Nações Unidas ter autorizado o envio de seis mil "capacetes azuis" suplementares e meios aéreos para reforçar a missão da ONU no Sudão do Sul (Minuss).

Um novo contingente deverá chegar hoje ao mais jovem país do mundo.

O porta-voz das forças de manutenção de paz Kieran Dwyer precisou que os polícias "terão um papel essencial na manutenção da segurança" nas bases da ONU no Sudão do Sul, onde 63 mil pessoas encontraram refúgio desde o início dos combates.

O Sudão do Sul vive, desde 15 de dezembro, intensos combates, que ameaçam acabar em guerra civil. No cerne deste conflito está uma rivalidade entre o Presidente, Salva Kiir, e o seu ex-vice, Riek Machar, destituído do cargo em julho.

De acordo com a ONU, o balanço de mortos resultantes dos combates ascende a mais de mil.

Na sexta-feira, dirigentes africanos anunciaram que o Governo do Sudão do Sul se manifestou pronto a um "cessar-fogo imediato" com os rebeldes do ex-vice-Presidente Riek Machar, que se recusou a dizer se estava empenhado em tal, argumentando que todas as tréguas deverão ser supervisionadas.

Em declarações à televisão britânica BBC, Riek Machar exigiu a libertação de todos os seus aliados políticos.

A Minuss alertou que a situação no Alto-Nilo e no estado Unity é tensa, tendo diplomatas assinalado que rebeldes e tropas governamentais concentraram as suas forças em duas cidades estratégicas ricas em petróleo, Malakal e Bentiu.

Desta última, o Sudão começou a retirar, na sexta-feira, os seus concidadãos, segundo um responsável do Ministério dos Negócios Estrangeiros sudanês.

Desde que a mais recente onda de violência estalou no Sudão do Sul, em meados de dezembro, mais de cem mil pessoas foram obrigadas a deixar as suas casas, alertou a ONU, chamando também a atenção para o risco real de epidemia de cólera perto da sua base na cidade de Bor, no estado de Jonglei, o maior do Sudão do Sul, depois de intensos combates terem deixado nas ruas um número significativo de corpos.

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