Filas de meia hora nos Jerónimos para prestar homenagem a Mário Soares

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Porto Canal com Lusa

Prestar uma última homenagem ao antigo Presidente da República Mário Soares, cujo corpo está em câmara ardente no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, demora meia hora, com as filas a manterem-se idênticas ao longo da tarde.

Sem queixas nem reclamações, exceto só haver uma entrada (junto do Museu de Arqueologia) para poder depois entrar no mosteiro, centenas de pessoas estão a passar junto da urna com os restos mortais de Mário Soares, em silêncio mas sem outras manifestações de pesar.

Ao longo da tarde as filas têm sido constantes. Desde o início e até se chegar à entrada do Mosteiro demoram-se 15 minutos, sendo necessários outros 15 para chegar junto da urna, na sala dos Azulejos e ladeada de uma guarda de honra.

Sem grandes conversas enquanto esperam e tendo de passar por um detetor de metais, algumas pessoas trazem consigo ramos de flores, mas que são recolhidas à entrada do Mosteiro do Jerónimos pelos elementos da agência funerária, que depois os colocam nos claustros, onde já estão cerca de duas dezenas de coroas.

São essencialmente cidadãos comuns, entre eles por vezes pessoas conhecidas, seja por atividade política (como Francisco Louçã) seja por outras, como o antigo procurador-geral da República Cunha Rodrigues ou o cardeal patriarca de Lisboa Manuel Clemente.

Para os que querem apenas escrever no livro de condolências são necessários apenas cerca de 10 minutos em fila. A Lusa questionou os responsáveis sobre quantas pessoas já tinham assinado o livro às 16:30 mas foi dito que essa contabilidade não está a ser feita. Estão disponíveis ao mesmo tempo seis livros mas nenhum está cheio, como constatou a Lusa.

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