Paulo Portas afirma que modelo de governação da CGD "deve ser revisitado"
Porto Canal / Agências
Lisboa, 30 out (Lusa) -- O Governo defende, no guião com orientações para a reforma do Estado apresentado hoje, que o modelo de governação da Caixa Geral de Depósitos (CGD) "deve ser revisitado".
No documento, aprovado hoje em Conselho de Ministros, o Governo afirma que "o modelo de governação da CGD, na medida em que o Estado é o único acionista, deve ser revisitado".
O executivo afirma que a "CGD fará a diferença como banco público se fizer a diferença na orientação do crédito para as PME [pequenas e médias empresas] do setor privado português" e refere que a consagração de uma carta de missão para a instituição "representa um passo em frente e o escrutínio anual dos seus objetivos permitirá assinalar o respetivo grau de cumprimento".
A 27 de julho de 2011, a CGD anunciou um novo modelo de governação que extinguiu o Conselho Fiscal.
Com a adoção do modelo de governação anglo-saxónico, o banco público passou a contar com 11 responsáveis que integram o Conselho de Administração e a Comissão Executiva, quando anteriormente contava com sete administradores e três membros do conselho fiscal.
A 09 de julho deste ano, o Governo nomeou uma nova equipa de gestão da CGD, confirmando-se Álvaro Nascimento na presidência do Conselho de Administração e mantendo-se José de Matos como presidente executivo.
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