Ensino privado age com processos contra o Estado

Ensino privado age com processos contra o Estado
| Política
Porto Canal (AYS)

100 mil cartas foram entregues ao Primeiro Ministro e ao Presidente da República na segunda-feira e os professores, pais e encarregados de educação começam a perder esperanças de chegar a acordo no financiamento dos ensinos privados. Os colégios agem agora com processos contra o Estado.

Entre esta semana e a próxima, dez colégios com contratos de associação avançam para tribunal contra o Ministério da Educação (ME) na tentativa de impedir a suspensão do financiamento às turmas em início de ciclo (5º, 7º e 10º anos de escolaridade) aquando de oferta na rede pública.

O Ministério da Educação respondeu ao DN que "respeita o exercício do direito à tutela jurisdicional pelos estabelecimentos que discordem da interpretação quanto aos instrumentos legais e contratuais em vigor” e que “todos os contratos celebrados serão integralmente cumpridos”. Isto é, os alunos já inscritos nos colégios privados concluirão os respetivos ciclos nos termos do contrato, dessa forma o ME está a cumprir os termos contratuais.

Já os representantes dos colégios referem que a única coisa que exigem é que o Governo cumpra escrupulosamente os contratos e que “a interpretação de que os inícios de ciclo não estão incluídos nos contratos é que não tem aderência à realidade” disse Rodrigo Queirós e Melo ao DN.

Para a Associação de Estabelecimentos do Ensino Particular (AEEP), esta trata-se de uma questão política, uma desculpa juridicamente inaceitável, ilegal e que não faz sentido.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.