Edgar Silva (PCP) diz que 24 de janeiro é "data concreta para novo rumo"

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 19 nov (Lusa) - O candidato presidencial Edgar Silva, apoiado pelo PCP, definiu 24 de janeiro, data marcada pelo Presidente da República para o próximo sufrágio para chefe de Estado, como a "data concreta" para um "novo rumo" para o país.

"Temos já uma data concreta para que o povo português, em suas mãos, decida um novo rumo para Portugal. Isso é que é importante. Está já ao nosso alcance, não só agora com as novas soluções de Governo que se poderão vir a criar", afirmou, à margem de uma ação de campanha, em Lisboa, subordinada ao tema "A Constituição e os direitos dos trabalhadores", perante uma plateia repleta de sindicalistas.

Cavaco Silva agendou hoje para 24 de janeiro as próximas eleições presidenciais, as quais podem ultrapassar, em número de candidaturas, o ano de 2006, aquele que registou o maior número de candidatos (13), embora depois só tenham constado seis no boletim de voto.

"O povo português tem já uma data concreta para que um passo decisivo e fundamental seja dado para uma nova era, um novo rumo para o nosso país", completou Edgar Silva.

A cerca de um mês para o final do prazo de formalização das candidaturas a Belém são já mais de duas dezenas os nomes falados como 'presidenciáveis', que têm de angariar, pelo menos, 7.500 assinaturas válidas de outros cidadãos lusos.

HPG (VAM/ZO) // SMA

Lusa/Fim

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.