Supremo Tribunal permite que jovem indiana grávida de violador possa abortar

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Porto Canal / Agências
Ahmedabad, Índia, 30 jul (Lusa) -- Uma menina indiana de 14 anos grávida de cinco meses, fruto de uma violação, vai poder abortar depois das 20 semanas de gestação, anunciou hoje um médico após a decisão do Supremo Tribunal Federal indiano.

O pai da menina contou que tudo aconteceu quando a jovem se deslocou a um médico no passado mês de fevereiro, que, com o objetivo de a violar, a sedou, resultando numa gravidez inesperada e indesejada.

Esse foi o motivo que levou os seus pais a intentar um pedido judicial para que a menina pudesse abortar depois das 20 semanas de gestação, limite máximo para a interrupção voluntária da gravidez segundo a lei indiana.

Após ser negado por dois tribunais do estado de Gujarat, parte ocidental da Índia, foi hoje aprovado pelo Supremo Tribunal da Índia, a mais importante instituição judicial do país.

O Supremo Tribunal justificou o deferimento do pedido, declarando que os médicos consideravam haver "uma séria ameaça à vida (da vítima)" se a gravidez fosse levada até ao termo.

EZQ/APN // APN

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