Chefes militares de 10 países reúnem-se hoje na Jordânia para abordar o possível emprego de armas químicas na Síria

Chefes militares de 10 países reúnem-se hoje na Jordânia para abordar o possível emprego de armas químicas na Síria
| Mundo
Porto Canal

Chefes militares de dez países, incluindo dos Estados Unidos, reúnem-se hoje na Jordânia para abordar o possível emprego de armas químicas na Síria, depois de um alegado ataque com esse armamento nos arredores de Damasco.

O encontra decorre à porta fechada, num lugar desconhecido pelos meios de informação e é dirigido pelo chefe do Estado Maior Conjunto norte-americano, general Martin Dempsey, e pelo seu homólogo da Jordânia, general Misha al Zaben, informa a agência EFE citando fontes governamentais jordanas.

Além desses dois países, participam na reunião chefes militares do Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Canadá, Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

O exército jordano guarda silêncio sobre a chegada de altas patentes castrenses e os pormenores do encontro, se bem que as fontes consultadas apontaram a possibilidade de que seja publicado um comunicado com os resultados da reunião na terça-feira.

A reunião coincide com a polémica sobre o alegado ataque com armas químicas que o regime teria empregue nos arredores de Damasco na semana passada e que causou a morte de pelo menos 1.300 pessoas, segundo denunciou a oposição síria.

A Síria autorizou, no domingo, a missão da ONU no terreno a visitar a zona do suposto ataque para demonstrar que essas acusações são "falsas".

A comunidade internacional debate que medidas tomar contra a Síria, embora Damasco tenha advertido para as "graves repercussões" que qualquer intervenção estrangeira terá para o Médio Oriente.

O secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel, declarou no domingo na Malásia que o Pentágono "está preparado" para uma intervenção militar na Síria se ela for decidida pelo Presidente norte-americano, Barack Obama.

Pelo seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros jordano, Nasser Yudeh, excluiu a possibilidade de Washington utilizar a cimeira militar, preparada há vários meses, para decidir o ataque à Síria.

Yudeh admitiu, contudo, que o alegado ataque químico nos arredores da capital síria será um dos pontos da agenda dos chefes militares.

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.