Jogo Europeus: Medalha de prata torna prova ainda mais especial para João Costa
Porto Canal / Agências
"São especiais por ter sido o porta-estandarte, por serem os primeiros Jogos Europeus, e também pelas medalhas, se bem que não são só as medalhas que contam. Todos os outros atletas que dão o seu melhor, esforçando-se, lesionando-se, estão de parabéns também", disse João Costa.
Em Baku, onde decorre a competição, o atirador português chegou aos dois tiros finais na frente do sérvio Damir Mikec, por apenas uma décima (180.1 para 180,0), mas acabou ultrapassado por escassas três décimas, 201.8 a 201.5.
"Não tinha a noção exata da classificação em relação às décimas, porque não estava olhar para o monitor. [...] Ao certo, não sabia, tinha era de fazer o meu melhor", observou.
Para o bom resultado do atirador português contribuiu "o conforto" proporcionado pelo facto de já ter conquistado o apuramento para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, tal como também aconteceu em anteriores participações olímpicas.
"Claro que depois disso é sempre uma tranquilidade diferente. Notou-se na final que os atletas que estão a lutar pela quota [olímpica] foram os primeiros sair também, porque estavam mais nervosos", explicou.
João Costa lembrou que vai ainda participar na prova mista de pistola de ar comprimido a 10 metros, a segunda em que fará parceria com Joana Castelão, depois de na primeira terem conquistado o título europeu, em fevereiro.
Esta foi a sexta medalha de Portugal em Baku, após o ouro de Rui Bragança (-58 kg) no taekwondo e do ténis de mesa por equipas (Marcos Freitas, Tiago Apolónia e João Geraldo), bem como as pratas de João Silva no triatlo e de Fernando Pimenta nas provas de K1 1.000 e de 5.000.
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