Katmandu despede-se das vítimas do sismo com cremações em massa

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Porto Canal / Agências
Katmandu, 29 abr (Lusa) - Dezenas de cadáveres são diariamente queimados desde domingo em Pashupatinath, espaço de cremação em Katmandu, onde as famílias aguardam a sua vez para de despedir das vítimas do sismo que atingiu o país no sábado.

Katmandu, 29 abr (Lusa) - Dezenas de cadáveres são diariamente queimados desde domingo em Pashupatinath, espaço de cremação em Katmandu, onde as famílias aguardam a sua vez para de despedir das vítimas do sismo que atingiu o país no sábado.

"Normalmente entre seis e sete corpos são queimados neste lugar. No entanto, devido ao intenso sismo, tornou-se um local muito concorrido e sem espaço disponível para queimar os corpos", explicou à Efe o morador da zona Keshav Subedi.

Este maestro de 35 anos assegura que tem estado neste lugar de cremação desde o dia do sismo e calcula que pelo menos 200 cadáveres foram incinerados entre domingo e segunda-feira.

Em Pashupatinath, o ponto mais sagrado para os hindus do país, cada corpo é queimado numa pilha de madeira numa das 15 escadarias de acesso ao rio, de onde são posteriormente retiradas as cinzas dos falecidos

No entanto, nestes dias, cinco corpos são queimados na mesma fogueira. A cada duas horas, tempo que demora a arder cada cadáver, um novo é colocado em cima de uma pilha de madeira, tornando-se quase impossível cumprir os rituais do hinduísmo.

ISG // JCS

Lusa/fim

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