Primeiro-ministro diz que dignidade dos portugueses nunca esteve em causa com ajustamento
Porto Canal
O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que a dignidade de Portugal e dos portugueses nunca esteve em causa durante o processo de ajustamento, apesar de fazer um "balanço crítico do funcionamento institucional da 'troika'".
"A dignidade de Portugal nunca esteve em causa durante o processo de ajustamento e a dignidade dos portugueses também não. Tive oportunidade de o dizer diretamente ao presidente da Comissão Europeia. Nunca teríamos permitido que a dignidade dos portugueses fosse atingida e não foi atingida", afirmou Passos Coelho.
No debate quinzenal no parlamento, o chefe do Governo reagia assim às declarações do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, que afirmou na quarta-feira que a 'troika' "pecou contra a dignidade" de portugueses, gregos e também irlandeses, reiterando que é preciso rever o modelo e não repetir os mesmos erros.