Quem põe em causa dignidade não é quem cumpre, mas quem teve de pedir ajuda

| Política
Porto Canal / Agências

Lisboa, 20 fev (Lusa)- O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que se a dignidade do país foi atingida pela 'troika' isso deve-se ao PS, que "teve de a chamar por não estar em condição de solver as responsabilidades".

"Se a dignidade a esse plano nacional pode ser atingida pela 'troika' não é com certeza por quem cumpre o que ficou contratado, é com certeza por quem teve de a chamar por não estar em condição de solver as responsabilidades, se é esse o plano em que quer fazer a discussão, eu estou muito à vontade para a fazer", afirmou o chefe do Governo, durante o debate quinzenal no parlamento.

Em resposta ao líder parlamentar do PS, Passos Coelho criticou ainda implicitamente o antigo primeiro-ministro socialista José Sócrates por ter resistido a pedir ajuda externa.

"Quero dizer que o que é importante quando um Estado não consegue salvaguardar as suas responsabilidades é não pôr em causa os portugueses por razões de orgulho como chegou a ser dito pelo meu antecessor", afirmou.

Passos Coelho sublinhou que "é importante que quando não estamos em condições de solver as nossas responsabilidades possamos pedir ajuda".

"Também não consideraria indigno pedir ajuda quando ela é precisa, nem considero muito menos indigno lutar por condições financeiras que solvam as responsabilidades do Estado quando ele precisa de garantir a saúde, a segurança social, as pensões, os salários e por aí fora, não há aí nada de indigno", advogou.

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