Lisboa, 11 nov (Lusa) - A Federação dos Sindicatos da Função Pública defendeu a anulação da redução de 697 postos de trabalho da Segurança Social e pediu informação sobre o número de postos de trabalho assegurados por empresas externas e por desempregados.

A posição é assumida no parecer jurídico que a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS) enviou sexta-feira ao Instituto da Segurança Social (ISS) a propósito do processo de "racionalização de efetivos", que prevê a colocação de 697 trabalhadores em inatividade, ao abrigo do regime de requalificação.

A federação sindical, filiada na CGTP, rejeitou o processo de redução de pessoal e defendeu "a sua imediata anulação".

A FNSTFPS justificou a sua posição argumentando que se trata de um "despedimento coletivo sem justa causa no iSS".

A estrutura sindical pediu ao ISS informações sobre o número de postos de trabalho relacionados com a limpeza, segurança e manutenção de equipamentos que atualmente são assegurados "em regime de outsourcing.

Pediu ainda informação sobre o número de desempregados que estão colocados em serviços do ISS ao abrigo de contratos emprego-inserção.

Luis Pesca, dirigente da FNSTFPS, disse à agência Lusa que os trabalhadores que são considerados excedentários "podem perfeitamente assegurar essas funções permanentes que estão a ser asseguradas por trabalhadores externos".

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