Atravessar o Douro numa “fita” a 70 metros do solo. O novo desporto que quer dar a conhecer o Porto

Atravessar o Douro numa “fita” a 70 metros do solo. O novo desporto que quer dar a conhecer o Porto
Fotos: Tomás Afonso
| Porto
Porto Canal

O Porto Canal divulgou no passado sábado à tarde imagens de um homem que foi filmado a atravessar o Rio Douro numa “highline” que liga a margem de Vila Nova de Gaia ao Porto, um vídeo que rapidamente se tornou viral nas redes sociais. Contactada pelo Porto Canal, a organização “Slackline Porto” assegura que a prática não é nova e que, apesar de atualmente a atividade não se encontrar legalizada, são cumpridas todas as normas de segurança. O grande objetivo do desporto passa por dar a conhecer (e a conhecer-se) à cidade do Porto.

 
 
 
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Segundo Allan William, que faz parte da organização “Slackline Porto”, o slackline “é um desporto relativamente novo” e atualmente existem “vários grupos espalhados pelo mundo inteiro”, e em vários locais no país.

“De momento são todos grupos informais, porque não temos associação, e aqui no Porto já falamos e reunimos com as duas câmaras, do Porto e Gaia, mas é processo burocrático e custoso, precisamos de investir para legalizar a associação”, acrescenta.

Relativamente às ações desenvolvidas no sábado passado e registadas no vídeo partilhado pelo Porto Canal, Allan confessa que o evento foi “totalmente ilegal”, algo que pertendem reverter num futuro próximo. O jovem “aventureiro” revela que a colocação de “fitas” nas margens do rio remonta a dezembro do ano passado e que até recentemente nunca tinham sido alertados pela polícia.

Quanto à segurança, o membro da organização esclareceu ao Porto Canal que todo o material utilizado é o apropriado para o desporto, com a certificação em dia e que a montagem da estrutura foi assegurada por profissionais.

No último sábado o evento foi interrompido por elementos da PSP que, na chegado ao local, pediu a autorização para a montagem da “highline”. Face à inexistência da mesma, todo o equipamento teve de ser retirado, não tendo no entanto sido aplicada qualquer coima aplicada.

Allan realça que “a polícia não retirou a corda por falta de segurança”, e que apesar de ser algo recente, é apenas um desporto de risco, como existem outros tantos.

O sol convidou muitos turistas a passear, e a afluência de pessoas fez com que o evento tivesse “uma repercussão maior”, apesar de já acontecer “há muito tempo”.

“O Rio Douro é um lugar incrível para ter um slackline” e que futuramente o objetivo, para além da legalização, é “conseguir fazer um festival como existe já na Polónia, República Checa, Suíça”, entre outros sítios, afirma Allan.

A organização “Skyline Porto” conta com cerca de 15 pessoas e já recebeu um feedback positivo por parte das autarquias quanto à ideia de instalar vários pontos de montagem na cidade. Contudo, falta agora um grande investimento em material para que toda a gente possa usufruir do desporto, não sendo isso possível no imediato, confessa o membro da associação.

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