No Name Boys investigam alvos de maneira “minuciosa”, diz agente da PSP em julgamento
Porto Canal
O agente da PSP, responsável pelas diligências do caso que envolve 13 casuals do Benfica, afirmou em tribunal que os arguidos investigam de forma “minuciosa” os alvos, escreve esta segunda-feira o jornal desportivo “Record”.
Ouvido na quarta sessão do julgamento que acontece no Campus da Justiça, em Lisboa, o agente da PSP revelou que os arguidos “fazem uma investigação quase tão boa como a nossa [PSP]".
Na investigação que os casuals, ligados à claque encarnada No Name Boys, realizavam foram encontradas matrículas de carros, várias fotográficas e contas de Instagram.
O agente responsável pelas diligências revelou ainda dados que associam os arguidos aos locais dos crimes. Quer através das câmaras de videovigilância do estádio da Luz, por mensagens de áudio, ou através de fotografias. Num deles são julgados por violar um rapaz com um pau.
“Um dos lesados dava-se bem com adeptos do Sporting, os arguidos sabiam, percebemos pelos dados nos telemóveis. Outro lesado foi abordado por ser muito interventivo e muito exposto nas redes sociais”, afirmou esta segunda-feira o agente da PSP, citado pelo desportivo.
Quanto a arguidos e ofendidos, o agente defende que ambos pertencem aos No Name Boys, enquanto os arguidos integram um grupo conhecido como casuals.