Sporting vê mais 16 milhões de dívida ‘perdoados’ pelo Novo Banco

Sporting vê mais 16 milhões de dívida ‘perdoados’ pelo Novo Banco
| Desporto
Porto Canal

A reestruturação financeira que o Sporting acordou com o Novo Banco em dezembro de 2023, e que permitiu aos 'leões' um perdão de mais de 16 milhões de euros em dívida, contribuiu significativamente para que o clube totalizasse um lucro de 58,3 milhões, escreve esta terça-feira o Correio da Manhã.

Esta receita de 16,706 milhões é justificada com o “impacto da reestruturação financeira”.

Com a recompra dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis VMOC por 15,425 milhões de euros, o abate de empréstimos bancários em 35,404 milhões, além do acordo de março de 2022 para a compensação de 9,261 milhões de euros ao Millenium/BCP, o Sporting precisaria de 60 milhões de euros.

No entanto, através das comunicações do Sporting à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os leões frisam que usaram 50 milhões de euros com a antecipação de receita dos direitos televisivos, refere o jornal.

Além de as contas serem inferiores em 10 milhões de euros para operações, o Sporting admite ainda que usou liquidez da operação para despesas do dia a dia.

Com estas contas e citando fontes do mercado, o Correio da Manhã escreve que “houve uma espécie de ‘perdão’ de dívida” pelo Novo Banco.

VMOC

Em dezembro de 2023, o Porto Canal noticiava que o Sporting havia comunicado à Comissão de Mercados e Valores Mobiliários a aquisição dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis que estavam ainda na posse do Novo Banco. Na prática, a aquisição destes valores financeiros, que foram criados na sequência de sucessivas restruturações da dívida do clube de Alvalade, resultam num perdão de dívida sem precedentes no futebol português. Os 51,5 milhões em dívida passaram para 14,37.

Foram criadas originalmente em 2011, já na altura como forma de resolver o passivo financeiro do Sporting. Os VMOC tinham um valor inicial de 55 milhões de euros e transformavam-se em capital da sociedade leonina caso o clube de Alvalade não pagasse a dívida aos bancos — BES e BCP — até ao seu vencimento.

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