Arquiteto Fernando Távora vai dar nome a rua em Paranhos, no Porto

Arquiteto Fernando Távora vai dar nome a rua em Paranhos, no Porto
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Porto Canal

A Câmara Municipal do Porto vai votar em reunião de executivo, na próxima segunda-feira, a atribuição do nome de Fernando Távora a um novo arruamento que vai surgir em Paranhos.

A proposta, a que o Porto Canal teve acesso, é assinada por Pedro Baganha, vereador com o pelouro do Urbanismo e Espaço Público. A rua com o nome do arquiteto considerado o “pai da escola do Porto” vai nascer entre a Rua Horácio Marçal e a Rua Nova do Rio, na freguesia de Paranhos.

Nascido no Porto em 1923, Fernando Távora deixou um legado em várias cidades do Norte de Portugal. Exemplos disso são a Casa de Ofir (Esposende), o Mercado da Vila da Feira (Santa Maria da Feira), o Pavilhão de Ténis da Quinta da Conceição (Matosinhos), a Escola do Cedro (Gaia), a Pousada de Santa Marinha da Costa (Guimarães), o Anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e a Casa dos 24 (Porto).

Reaberta Casa dos 24

Em agosto, foi reaberta a Antiga Casa da Câmara, sita no Morro da Sé, ao fim de sete anos, trazendo consigo o simbolismo do centenário do nascimento de Fernando Távora, numa exposição - “A Urgência da Cidade: o Porto e 100 anos de Fernando Távora”.

Esta doi uma reabertura muito aguardada e que proporciona um reencontro com “a memória coletiva, o património histórico e a identidade cultural”, com os “valores, sentimentos, tradições e vivências que forjaram o nosso caráter de portuenses”. Recorde-se que a "Casa dos 24" foi alvo de um processo de reabilitação, sendo agora entregue ao projeto artístico do Museu do Porto e, assim, devolvida à cidade.

A sua história remonta ao século XV, a antiga Casa da Câmara, construída em meados de 1450, considerada a primeira sede do poder autárquico. Também conhecido como "Casa dos 24", no emblemático edifício reuniam-se, até final do século XVII, em assembleia, os chamados homens-bons, ou os representantes dos 24 ofícios da cidade.

Em 1875, um incêndio destruiu por completo o edifício, tendo sido apenas reerguido em 2002, na recriação contemporânea da perdida torre medieval, projeto do arquiteto Fernando Távora.

 
 
 
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