O Guinness World Records (GWR) clarificou, esta quarta-feira, que o português Bobi continua a ser o cão mais velho do mundo e de sempre, pelo menos enquanto decorre uma "revisão formal do recorde". 

A informação é avançada pelo Notícias ao Minuto que avança que o estatuto se mantém para o recordista de quatro patas, enquanto se procede à revisão de "provas que temos em arquivo, se procure novas provas, contacte especialistas e pessoas ligadas à candidatura original".

O veterinário Danny Chambers, que lidera um grupo de profissionais que integra mais de 18 mil elementos (Veterinary Voices), afirma que nenhum dos profissionais “acredita que Bobi tinha realmente 31 anos”.

Um porta-voz do Guiness World Records afirma agora que está a investigar o caso. "Estamos cientes das questões relacionadas com a idade de Bobi e estamos a analisá-las" refere um porta-voz do Guiness World Records.

Citado pelo jornal, o veterinário diz que um cão viver 31 anos “não é plausível, tendo em conta as nossas capacidades médicas atuais”, acrescentando que “alegações extraordinárias requerem provas extraordinárias, e não foram apresentadas provas concretas sobre a idade" de Bobi, que morreu com 31 anos e 165 dias.

Após este anúncio, o dono do rafeiro alentejano acusou os veterinários que colocaram em causa a idade de ‘Bobi’ de serem uns “parasitas” das indústrias de rações.

'Bobi' tornou-se uma estrela após ser distinguido com o título de 'cão mais velho do mundo' ao completar 30 anos e 266 dias de vida, um feito considerável já que a esperança média de vida dos rafeiros alentejanos de raça pura é de 12 a 14 anos.

“Nada me foi transmitido pelo Guinness. Nem agora, nem em outubro, quando circularam as notícias de que a instituição ia voltar a investigar a idade do Bobi. Fui, aliás, sempre eu que tive de o consultar [a organização] para perceber o que se passava”, afirmou Leonel Costa em comunicado citado pelo Observador.