Nova unidade móvel da PSP já circula nas ruas do Porto
Catarina Cunha
As unidades móveis da Polícia de Segurança Pública (PSP) no Porto, que entraram em funcionamento no final de julho transato, vão ser reforçadas com uma nova viatura. A confirmação foi dada em exclusivo ao Porto Canal pelo Comissário e Porta-Voz do Comando Metropolitano do Porto da PSP, José Moreira.
O terceiro veículo já começou a circular pelas ruas da cidade na manhã de quinta-feira, tendo a Ribeira como primeiro ponto de vigilância. Aquele que é um sistema criado para aproximar os agentes dos cidadãos e turistas foi apresentado em 2022 depois do encerramento da nona esquadra da PSP do Porto, situada na zona do Infante.
“É mais uma valência” para o município que permitirá “aumentar o sentimento de segurança” e “a cobertura do policiamento de visibilidade”, realça o comissário em declarações ao Porto Canal.
A PSP investiu um total de 30 mil euros para reabilitar e modernizar o veículo de 1998, adaptando-o para poder ser utilizado como unidade móvel.
No que toca ao funcionamento deste novo recurso, está garantida na unidade a presença em permanência de dois agentes, acompanhada por um veículo ligeiro da Polícia de Segurança Pública bem como uma carrinha de intervenção rápida. Esta composição irá representar um total de oito a dez operacionais no terreno, operando sempre em conjunto.
Recorde-se que o serviço de policiamento de vigilância é neste momento assegurado por outros dois veículos, um deles também de 1998, e que foi muito utilizado por aquela força policial nos anos 90.
O arranque desta operação, em julho de 2022, ficou marcado pela avaria da primeira viatura apenas algumas horas depois da sua entrada em funcionamento. O próprio veículo de substituição acabaria por passar pela mesma tormenta, deparando-se com problemas elétricos que, apesar de solucionados, atrasaram o início do processo.
No Porto, as Equipas de Policiamento de Visibilidade são compostas por 50 agentes da PSP que funcionam 24 horas por dia e estão mobilizadas em áreas de grande concentração de pessoas, entre elas a Ribeira, a Trindade ou a área da ‘Movida’.
“Os locais nunca são fixos, são definidos consoante a análise estatística da criminalidade” e também a avalanche de turismo no Porto, esclarece José Moreira.
O Comissário da PSP admitiu a possibilidade de “num futuro próximo” poderem existir “mais unidades móveis de atendimento e visibilidade” no Porto, referindo que o balanço da atuação das mesmas tem sido “extremamente positivo”.
Apesar disso, reconhece que as denúncias continuam a ser “residuais”, já que os cidadãos continuam “muito focados” e a preferir a deslocação às esquadras físicas.
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