Três mortos e sete feridos em atentado à bomba em missa católica nas Filipinas

Três mortos e sete feridos em atentado à bomba em missa católica nas Filipinas
| Mundo
Porto Canal / Agências

Pelo menos três pessoas morreram e sete ficaram feridas na sequência de um atentado bombista durante uma missa católica no sul das Filipinas, declararam as autoridades.

A explosão ocorreu por volta das 7 horas locais de domingo (23 horas de sábado em Portugal continental) durante uma missa católica no ginásio da Universidade Estatal de Mindanau (MSU, na sigla em inglês), em Marawi, a maior cidade muçulmana do país, disse o chefe da polícia regional Allan Nobleza. "Estamos a investigar se foi um engenho explosivo caseiro ou uma granada", disse Nobleza.

A MSU condenou em comunicado o "ato de violência", suspendeu as aulas e destacou mais segurança para o campus universitário. "Somos solidários com a nossa comunidade cristã e com todas as pessoas afetadas por esta tragédia", declarou a universidade na nota.

Fotografias publicadas na página da rede social Facebook do governo provincial de Lanao del Sur mostram o governador Mamintal Adiong a visitar as "vítimas feridas no ataque bombista" num centro médico.
"Condeno com a maior veemência possível os atos insensatos e mais atrozes perpetrados por terroristas estrangeiros na Universidade de Mindanau, em Marawi, este domingo de manhã", declarou o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., na rede social X (antigo Twitter).

O chefe de Estado filipino não indicou, porém, a nacionalidade ou a filiação em grupos armados dos alegados atacantes. "Os extremistas que exercem violência contra os inocentes serão sempre considerados inimigos da nossa sociedade. Apresento as minhas mais sinceras condolências às vítimas", sublinhou Marcos Jr., assegurando que apelou ao reforço da segurança na região. "Podem ter a certeza de que levaremos a tribunal os autores deste ato impiedoso", afirmou.

O ataque ocorreu três dias depois de o exército filipino ter matado 11 militantes islamitas da organização Dawlah Islamiya em Mindanau. O exército afirmou no sábado que a organização estava a planear ataques noutra província do país. Allan Nobleza referiu que a polícia está a investigar se o ataque de hoje está ligado a essa operação militar.

Em 2017, Marawi foi palco de um confronto sangrento, depois de grupos fundamentalistas alinhados com o Estado Islâmico (EI) terem tomado parcialmente a cidade a 23 de maio, onde entraram com bandeiras do EI. Durante cinco meses, o exército filipino combateu os extremistas até a cidade ser libertada, numa batalha que fez mais de 1200 mortos - 978 fundamentalistas islâmicos, 168 soldados e 87 civis.

A ilha de Mindanau, onde cerca de 20% da população é muçulmana, tem sido palco de décadas de conflito entre o Governo e vários grupos extremistas, incluindo a organização Abu Sayaf e o Grupo Maúte, ambos associados ao EI.

 

+ notícias: Mundo

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.

Secretário-geral das Nações Unidas visita Moçambique de 20 a 22 de maio

Maputo, 06 mai (Lusa) - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, vai visitar Moçambique de 20 a 22 de maio, a primeira ao país desde que assumiu o cargo, em 2007, anunciou o representante do PNUD em Moçambique, Matthias Naab.

Síria: Irão desmente presença de armas iranianas em locais visados por Israel

Teerão, 06 mai (Lusa) - Um general iraniano desmentiu hoje a presença de armas iranianas nos locais visados por Israel na Síria, e o ministro da Defesa ameaçou Israel com "acontecimentos graves", sem precisar quais, noticiou o "site" dos Guardas da Revolução.