Obra na praia do Ourigo não avança desde 2021. Qual o futuro do edifício “abandonado”?
Maria Pinto Silva
Foi há praticamente oito meses, em março de 2023, que a Câmara Municipal do Porto aprovou o novo projeto de arquitetura para a construção do Grand Beach Club na praia do Ourigo, depois de ser conhecido o parecer favorável da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). No entanto, o processo de licenciamento do edifício da praia do Ourigo não é recente, tendo sido "desbloqueado" em julho de 2022. Um ano antes, a construção da estrutura em betão gerou uma onda de contestação que culminou no embargo da obra, em junho de 2021.
O novo projeto de licenciamento, do agora denominado Grand Beach Club, pressupõe a desmontagem da estrutura pré-fabricada em betão e a construção de dois novos volumes, um "principal" que albergará o restaurante, cozinha, apoios de serviço e uma esplanada com rooftop, e um "pequeno volume" destinado a apoio de praia.
O projeto aprovado pela APA não pressupõe apenas a desmontagem da estrutura de betão, mas também a reabilitação das escadarias de acesso à Avenida D. Carlos I, da esplanada e da zona coberta com vidro e madeira, assim como das áreas de serviço sob os acessos em escada.
Em março deste ano, a estimativa orçamental da obra rondava os 199 mil euros, sendo que, destes, 160 mil euros são referentes à construção da estrutura principal, 24 mil euros ao apoio de praia e 14 mil euros à remodelação interior do volume da esplanada existente.
Quase dois anos e meio depois, ainda não existiram progressos no Beach Club da praia do Ourigo, na Foz do Porto. Fica no ar a pergunta: qual será o futuro do edifício “abandonado”?
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