Montenegro diz que só Pinto Moreira pode decidir sobre mandato neste momento

Montenegro diz que só Pinto Moreira pode decidir sobre mandato neste momento
| País
Porto Canal/Agências

O presidente do PSD defendeu este sábado que a continuação de Pinto Moreira como deputado na Assembleia da República "só cabe ao próprio definir", salientando que, pelo partido, aquele parlamentar "não estava em funções".

"Já tive ocasião de dar nota pública que, pela decisão da direção do partido, esse deputado não estava em funções, isso é público e é conhecido. Neste momento há uma dimensão que é individual e pessoal desse mandato que só cabe ao próprio definir", afirmou Luis Montenegro, no Porto, quando confrontado com a continuação de Pinto Moreira como deputado.

O deputado eleito pelo PSD Joaquim Pinto Moreira foi, no âmbito da operação Vórtex, acusado de corrupção passiva agravada, tráfico de influências e violação das regras urbanísticas por funcionário no processo Vórtex, relacionado com projetos urbanísticos da Câmara municipal de Espinho.

O social-democrata pediu a suspensão do mandato no final de março, após ser constituído arguido, mas dois meses depois anunciou que iria retomar o lugar no parlamento sem avisar a direção do PSD, que acabou por lhe retirar a confiança política - o que significou que deixava de expressar as posições dos sociais-democratas -, embora se mantenha em duas comissões.

"Neste momento é conhecido que nós retiramos a confiança política a esse deputado já há algum tempo, não há nenhuma alteração nesse domínio, há um mandato que neste momento depende única e exclusivamente da pessoa em causa", salientou Montenegro.

"Eu não posso decidir em nome dele. Se fosse eu a decidir eu não estava no parlamento mas não sou eu a decidir", finalizou.

No mesmo processo, está também acusado Miguel Reis (PS), que renunciou ao mandato de presidente da Câmara de Espinho na sequência desta investigação e que se encontra em prisão domiciliária, de quatro crimes de corrupção passiva e cinco de prevaricação.

Os empresários João Rodrigues, Francisco Pessegueiro e Paulo Malafaia foram acusados (em co-autoria) de oito crimes de corrupção ativa, um de tráfico de influência, cinco de prevaricação e dois de violação das regras urbanísticas.

Foram ainda acusados mais três arguidos e cinco empresas de diversos crimes económico-financeiros.

Na operação Vórtex estão em causa vários processos urbanísticos aprovados pela Câmara de Espinho que transitaram entre do mandato de Joaquim Pinto Moreira para Miguel Reis.

+ notícias: País

Mais de 230 centros de saúde com horário alargado e 15 abertos 24h/dia

Em resposta à Lusa, a DE-SNS explicou que, a meio de dezembro, 231 unidades já funcionavam em horário complementar ao sábado, 193 ao domingo e 189 em dias de feriado, para alargar a oferta aos utentes e permitir evitar idas às urgências de situações não emergentes.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.