Investigação a Medina na Câmara Municipal de Lisboa. Ministro das Finanças diz que alegações "são totalmente falsas"
Porto Canal
O Ministro das Finanças poderá ser constituído arguido por suspeitas de abuso de poder num acaso que envolve a autarquia de Lisboa. Além de abuso de poder, Medina é suspeito também de participação económica num negócio.
Em causa está o caso da nomeação e contratação de um membro histórico do PS, Joaquim Morão, para a Câmara Municipal de Lisboa, quando Fernando Medina assumia ainda funções de presidente da autarquia.
A notícia foi avançada esta segunda-feira pela TVI e pela CNN Portugal que dão nota de que o ministro ainda não foi ouvido no respetivo processo, mas pediu para ser depois de este ter vindo a público.
O Ministro das Finanças já comentou a informação avançada esta segunda-feira. "Não tenho conhecimento de quaisquer alegações que, a existirem, são totalmente falsas", lê-se no comunicado enviado às redações.
De recordar que, em janeiro, a TVI e a CNN Portugal noticiou que estavam a ser realizadas buscas na Câmara de Lisboa pela Polícia Judiciária por "suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação" numa nomeação para "prestação de serviços que foi assinada em 2015" por Fernando Medina.
Na altura, o atual ministro disse que não se arrependia desta escolha, por considerar que Joaquim Morão "desempenhou um bom trabalho na cidade de Lisboa, na coordenação daquela equipa" e que "só uma equipa muito profissional [como aquele] foi capaz de assegurar que as obras se realizassem com o menor transtorno possível".