Nova ponte TGV no Porto faz cair ponte D. António Francisco dos Santos

Nova ponte TGV no Porto faz cair ponte D. António Francisco dos Santos
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Porto Canal

Caso a nova ponte sobre o Douro de alta velocidade entre Porto e Gaia avance com dois tabuleiros, um ferroviário e outro para carros, a ponte D. António Francisco dos Santos não irá avançar. Esta tinha sido uma possibilidade avançada já esta segunda-feira, pelo vereador do Urbanismo Pedro Baganha, confirmada agora pela Infraestruturas de Portugal.

A nova ponte TGV sobre o Douro iria ter apenas, inicialmente, um tabuleiro ferroviário. No entanto, de acordo com informações avançadas pela Infraestruturas de Portugal (IP) ao Jornal de Notícias, o estudo para a ponte "está a ser desenvolvido considerando a solução rodoferroviária como uma das possibilidades".

A ponte terá um custo de, "aproximadamente", 100 milhões de euros, e o concurso para a construção da primeira fase do TGV entre Porto e Lisboa, que será de conceção, construção e manutenção, deverá ser lançado no final do ano, com a conclusão da ponte prevista para 2028.

No que diz respeito à decisão de se a nova ponte terá, efetivamente, dois tabuleiros, um deles destinado para automóveis, a IP diz que é necessária, apenas, “uma última articulação com os municípios de Porto e Gaia”, salvaguardando que estão a ser realizadas “reuniões técnicas” com as duas autarquias para a “análise das diversas temáticas necessárias ao seu planeamento e conceção, entre as quais as relativas à futura travessia do rio Douro”.

Mas… porquê esta mudança?

Inicialmente, estava prevista a construção de duas novas pontes entre o Porto e Vila Nova de Gaia – TGV e rodoviária – mas uma delas está na iminência de cair.

A ponte rodoviária D. António Francisco dos Santos foi anunciada pelas duas autarquias, mas não deve avançar porque as seis propostas de construção da ponte apontavam para valores acima do preço-base estipulado: 38,5 milhões de euros.

A Câmara do Porto ainda está a aguardar pela pronúncia do júri e pelo relatório preliminar relativamente à ponte em questão, sendo que a decisão de avançar ou não com a construção depende da decisão das duas autarquias envolvidas.

No entanto, o vereador do Urbanismo na Câmara do Porto, Pedro Baganha, adiantou no início desta semana que, perante este cenário, o procedimento não deverá avançar. E é bastante possível que a queda de uma das duas pontes pensadas seja a razão pela qual se pondera, agora, que a ponte do TGV tenha também um tabuleiro para carros, para além do ferroviário – permitiria poupar o orçamento alocado à construção da ponte e evita o pagamento de indeminização às seis construtoras que foram a concurso da ponte exclusivamente rodoviária.

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