"Temos de demonstrar a união que temos no clube", disse Sérgio Conceição 

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Porto Canal

Sérgio Conceição anteviu a receção ao Vizela, da 19.ª jornada do campeonato (domingo, 18h00). 

O segundo jogo da semana e 19.º da Liga vai testar o plantel principal do FC Porto diante do Vizela, oitavo classificado do campeonato, no Estádio do Dragão (domingo, 18h00, Sport TV). Precisamente sobre o adversário deste fim de semana, que tem “um meio-campo forte e laterais muito ofensivos”, Sérgio Conceição explicou que as “dinâmicas com bola e sem bola” são diferentes devido à mudança no comando técnico, mas frisou que é preciso olhar para dentro e perceber o que o “trabalho” que é preciso fazer para ganhar o jogo.

Afastado do banco devido à expulsão na Madeira, o mister mostrou “100% de confiança” em Siramana Dembelé, que vai estar no banco, e na restante equipa técnica, até porque “tudo é tão bem preparado nos dias que antecedem o jogo e a comunicação é tão fácil que não há problema”. Ainda sobre o momento de protagonismo de Fábio Veríssimo, afirmou: “O olhar pode ser motivo de expulsão, as opiniões também, qualquer dia vão expulsar-me pelos pensamentos que acham que estou a ter. Na Europa, o meu comportamento é exatamente o mesmo, estou sempre alerta e vivo no jogo, e não sou expulso”.

Com “mais dificuldades” na “zona intermediária” devido às lesões de Eustaquio, de Otávio e de Grujic – que “está melhor, mas praticamente não treinou com a equipa” e “é muito difícil ter 90 minutos” –, o técnico reiterou que é “pago para arranjar soluções” e decerto vão “entrar onze jogadores” em campo e o desejo é que “seja assim durante toda a partida”.

Face à impossibilidade de as opções habituais jogarem, a titularidade de André Franco “é uma possibilidade”, dependendo da “dinâmica” pretendida para o jogo. Bruno Costa não será opção já que “vai jogar hoje contra a B SAD” pelo FC Porto B.

Por último, Conceição apelou à demonstração da “união que temos no clube” e frisou que, como sempre, defende “o grupo de trabalho e os jogadores”: “Não é só dizermos que somos unidos, temos de nos defender”.

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