PR desvaloriza ameaças à vida dele. Marcelo afasta ainda cenário de demissão do Governo

PR desvaloriza ameaças à vida dele. Marcelo afasta ainda cenário de demissão do Governo
| País
Porto Canal / Agências

O Presidente da República desvalorizou a ameaça à vida dele e falou ainda do Governo, afastanto um cenário de demissão do executivo para se formar outro Governo.

"Eu desvalorizei, mas claro, respeito as intervenções das autoridades competentes", realçou Marcelo sobre as ameaças de ataque. O Presidente da República destacou ainda que a época dos fogos florestais foi quando houve mais ameaças. "O período de maior intensidade de ameaças foi talvez, em 2017 na altura dos fogos, 17/18, e depois passou a ser muito raro", frisou.

A Polícia Judiciária já deteve um homem suspeito de planear um ataque a Marcelo Rebelo de Sousa. Segundo a CNN Portugal, em causa está uma carta com uma bala dentro e um pedido de um milhão de euros.

 

PR afasta cenário de demissão do Governo

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, a propósito dos sete anos da sua eleição nas presidenciais de 24 de janeiro de 2016.

Nesta ocasião, o chefe de Estado reiterou que não faz sentido dissolver o parlamento "no quadro atual da guerra, da crise económica e financeira, da situação existente com uma maioria absoluta eleita em eleições ainda não há um ano" e considerou que "os portugueses maioritariamente compreenderam e os partidos também" esta sua posição.

Depois, respondeu a quem sugere como alternativa o cenário de "demitir o Governo" para se "ensaiar com a mesma maioria outro Governo", declarando: "E se o primeiro-ministro não quisesse? É dissolução do Governo. Portanto, é uma falsa solução".

"Isso é uma coisa que no sistema portugueses implica o conflito imediato entre o Presidente e o Governo e, portanto, sejamos claros: neste momento é insensato pensar na dissolução do parlamento, e não há meios caminhos", acrescentou.

A este propósito, o Presidente da República aproveitou para reiterar, em termos ainda mais definitivos, que "se mudar o primeiro-ministro há dissolução do parlamento".

Em 30 de março de 2022, quando deu posse ao XXIII Governo Constitucional, Marcelo Rebelo de Sousa avisou António Costa que "não será politicamente fácil" a sua substituição na chefia do Governo a meio da legislatura, dando a entender que nesse caso convocaria legislativas antecipadas.

"Se mudar o primeiro-ministro, há dissolução do parlamento", afirmou hoje, referindo-se à "hipótese teórica de aparecer um outro primeiro-ministro da área do PS".

"Havia dissolução do parlamento, porque esta maioria formou-se com um primeiro-ministro que concorreu não só como líder do partido, mas a líder do Governo. Foi muito importante, eu disse isso no discurso de posse e, portanto, estava fora de causa, quer dizer, com outro primeiro-ministro haveria dissolução do parlamento", reforçou.

Segundo o Presidente da República, neste momento "o caminho que há é Governo melhorar a sua governação, corrigir o que não está a correr bem para correr melhor" e "a oposição continuar o seu caminho de oposição, naturalmente cada vez mais contundente, porque é isso que é natural à medida que se aproximam atos eleitorais".

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