Ex-secretária de Estado Rita Marques rejeita convite para trabalhar em empresa que beneficiou

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Porto Canal

A Ex-secretária de Estado rejeitou o convite para trabalhar na empresa de Turismo que beneficiou. Rita Marques tomou a decisão depois das palavras de Marcelo Rebelo de Sousa, que considerou, esta quinta-feira, que Rita Marques violou a lei ao ter ido trabalhar para o World of Wine (WoW), setor ao qual, há menos de um ano, tinha concedido privilégio fiscais, através de um despacho onde reconhecia o seu estatuto de utilidade turística definitiva.

A decisão foi comunicada pela própria, esta quinta-feira à tarde, na sua página do LinkedIn: "Considerando que a minha carreira profissional tem sido sempre pautada pela competência, pelo rigor, por estritos princípios e valores éticos, e pelo cumprimento incondicional da lei, entendo que não tenho condições de aceitar, nesta altura, o convite que me foi dirigido, e que previa que eu iniciasse funções a 16 de janeiro.".

No entanto, na mesma publicação refere que "não tive, no desempenho das minhas funções, qualquer papel na atribuição de incentivos financeiros ou sistemas de incentivos e benefícios fiscais de natureza contratual a esta Sociedade".

A Ex-secretária de Estado tinha sido convidada para integrar o conselho de administração do grupo Fladgate, empresa à qual Rita Marques reconheceu o estatuto de utilidade púbica, permitindo benefícios fiscais.

A Fladgate desenvolve negócios ligados ao vinho do Porto, ao turismo e à distribuição. O objetivo sería que Rita Marques passasse a gerir o quarteirão cultural de Vila Nova de Gia, os restaurantes e os hóteis do grupo.

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