Câmara de Caminha dá passo atrás e revoga contrato de parecer jurídico, no valor de 20 mil euros, assinado por Miguel Alves

Câmara de Caminha dá passo atrás e revoga contrato de parecer jurídico, no valor de 20 mil euros, assinado por Miguel Alves
| Norte
Porto Canal

A decisão, tomada em conjunto pela Câmara de Caminha e o professor Rui Medeiros, contempla a revogação do contrato para a elaboração de um parecer jurídico, no valor de 19.950 euros (mais IVA), relativo ao pavilhão multiusos que a autarquia decidiu não construir.

De acordo com um comunicado divulgado pela autarquia: "Embora esteja em causa uma resolução por incumprimento do contrato e não qualquer juízo sobre a sua invalidade, a verdade é que o sentido útil do parecer solicitado ao Professor Rui Medeiros no caso concreto ficou em grande parte prejudicado. O próprio Professor Rui Medeiros, que se encontrava no estrangeiro na semana passada, manifestou ontem à Câmara Municipal, logo que regressou a Portugal, o seu desconforto em elaborar o parecer neste novo contexto”.

Ambas as partes irão então “proceder à revogação, por comum acordo, do contrato de prestação de serviço para emissão de parecer jurídico e sem que haja lugar ao pagamento de quaisquer quantias", acrescenta.

No documento, a autarquia adiantou que o professor da Universidade Católica Portuguesa manifestou, na segunda-feira, “o seu desconforto em elaborar o parecer neste novo contexto”.

O “novo contexto” invocado por Rui Medeiros prende-se com a decisão do executivo municipal, tomada por unanimidade no dia 16 de novembro, de resolução daquele contrato.

Recorde-se que, a 10 de novembro, Miguel Alves se demitiu do cargo de Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro, após ter sido alvo de polémica por ter celebrado contrato do CET com a Green Endogenous, que incluiu um pagamento antecipado de 300 mil euros, sem garantias. A sua demissão aconteceu no dia em que se tornou público, que foi constituído arguido num outro caso, a Operação Teia.

+ notícias: Norte

Cidade de Guimarães eleita Capital Verde Europeia 2026

Guimarães foi eleita Capital Verde Europeia 2026, a segunda cidade portuguesa a obter o título, depois de Lisboa (2020), “reconhecendo o compromisso contínuo” deste município do distrito de Braga com a sustentabilidade ambiental.

Siderúrgica Megasa na Maia suspende atividade devido a aumento de preço da energia

A Megasa-Siderurgia Nacional voltou esta terça-feira a parar a produção nas fábricas do Seixal e da Maia, devido à “duplicação do preço de mercado da energia”, antecipando que a situação se repita na quarta-feira e quinta-feira, segundo um comunicado.

Plenário e greve condicionam novamente rede Unir sobretudo em Gaia e Espinho

Um plenário de trabalhadores da Auto-Viação Feirense, na quinta-feira, e uma greve, na próxima segunda-feira, vão condicionar novamente o serviço da rede Unir, sobretudo em Gaia e Espinho, após a paralisação de há um mês.