Covid-19: EUA associam vacina da Janssen e a síndrome de Guillain-Barré

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Porto Canal com Lusa

Washington, 13 jul 2021 (Lusa) - Os Estados Unidos preparam-se para alertar para uma ligação entre a vacina contra a covid-19 da Janssen e a síndrome de Guillain-Barré, informou hoje a imprensa norte-americana.

A síndrome de Guillain-Barré é uma doença rara do sistema imunitário que causa inflamação dos nervos e pode levar à dor, dormência, fraqueza muscular e dificuldade em andar.

O aviso, ainda não oficializado, será emitido pela Food and Drug Administration (FDA), a agência governamental responsável pela aprovação da utilização de novos medicamentos, vacinas e outros produtos relacionados com a saúde pública.

De acordo com o The New York Times, que cita fontes familiarizadas com o assunto, a FDA concluiu que as pessoas que receberam a vacina da Janssen, subsidiária da multinacional americana Johnson & Johnson, têm três a cinco vezes mais probabilidades de desenvolver a síndrome de Guillain-Baré.

Dos 12,8 milhões de pessoas que receberam a vacina da Janssen nos Estados Unidos, cerca de 100 podem ter desenvolvido sintomas, segundo o The Washington Post.

A maioria das pessoas afetadas começou a apresentar sintomas duas semanas após a imunização e, na maioria dos casos, o perfil corresponde a homens com mais de 50 anos.

Não há dados que evidenciem um padrão semelhante entre aqueles que receberam a vacina contra a covid-19 da Moderna ou Pfizer, que só nos Estados Unidos já administraram mais de 321 doses.

A vacina da Janssen, de dose única, já tinha sofrido um contratempo em abril, quando as autoridades norte-americanas interromperam a sua distribuição, após seis casos de trombose cerebral terem sido detetados em mulheres com menos de 48 anos que tinham sido inoculadas, uma das quais morreu.

O anúncio oficial da FDA pode ser feito na terça-feira, de acordo com o The New York Times.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.028.446 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 186,3 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

AYR // RBF

Lusa/Fim.

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