Covid-19: Passageiros nos aeroportos nacionais diminuem 69% em setembro

| País
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 17 nov 2020 (Lusa) -- Os aeroportos nacionais registaram um movimento de 1,9 milhões de passageiros em setembro, um decréscimo de 69%, depois de em agosto a queda ter sido de 65,9%, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as estatísticas rápidas do transporte aéreo referentes a setembro deste ano, registou-se, em setembro, uma inversão da tendência de recuperação no movimento de passageiros nos aeroportos do país.

No mês em análise, registou-se o movimento de 1,9 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), representando uma diminuição de 69%, face ao mesmo período do ano passado, depois de quebras de 65,9% em agosto e 79,5% em julho.

Em setembro, aterraram nos aeroportos nacionais 10,8 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma queda de 50,2%, comparativamente a setembro de 2019 (quebras de 46,4% em agosto e 62,0% em julho).

Já o movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais totalizou 12,4 mil toneladas, correspondendo a uma diminuição de 29,8%, depois de quebras de 39,0% em agosto e 47,8% em julho.

"Analisando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente entre janeiro e setembro de 2020, e comparando com o período homólogo, é visível o impacto da pandemia de covid-19 e das medidas adotadas ao nível do espaço aéreo a partir do início da segunda quinzena do mês de março", refere o INE.

"Apesar da recuperação verificada nos meses de julho e de agosto, em setembro registou-se uma inversão da tendência, com reduções diárias superiores a 40% no número de aeronaves aterradas e a 60% no número de passageiros desembarcados", acrescenta.

Entre 21 de agosto e 10 de setembro, período em que o Reino Unido incluiu Portugal na lista de países seguros para viajar, verificou-se uma menor redução do número de passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em voos provenientes do Reino Unido (-53,5%), quando comparada com a registada no acumulado dos restantes dias dos meses de agosto e setembro (-80,2%). O número de passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em voos provenientes do Reino Unido registou, em setembro, um decréscimo de 73,9% (-69,1% em agosto).

Numa análise aos primeiros nove meses do ano, aterraram nos aeroportos nacionais 77,7 mil aeronaves em voos comerciais (-55,9% face ao mesmo período homólogo) e foram movimentados 15,3 milhões de passageiros (-67,3%).

O aeroporto de Lisboa movimentou 51% do total de passageiros (7,8 milhões) e registou um decréscimo de 67,3%.

Considerando os três aeroportos com maior tráfego de passageiros, o aeroporto do Faro foi o que evidenciou uma maior quebra do número de passageiros movimentados entre janeiro e setembro (-75,4%).

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais, nos primeiros nove meses, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, seguindo-se o Reino Unido, que evidenciou a maior redução do número de passageiros desembarcados e embarcados face ao período homólogo (-73,9% e -72,9%, respetivamente).

Entre janeiro e setembro, registou-se uma diminuição de 31,8% no movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais, atingindo 103,5 mil toneladas.

O movimento de mercadorias no aeroporto de Lisboa representou 65,0% do total, atingindo 67,2 mil toneladas (-39,4% face ao mesmo período do ano passado).

MPE // MSF

Lusa/Fim

+ notícias: País

Autoridade Marítima alerta para agravamento do estado do mar a partir da meia-noite

A Autoridade Marítima Nacional (AMN) alertou esta terça-feira para o agravamento do estado mar em Portugal continental a partir das 00h00 de quarta-feira, que levou o IPMA a colocar sete distritos sob aviso vermelho, o mais grave.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.