EDP ameaçou cortar electricidade nos edifícios da Câmara de Aveiro

EDP ameaçou cortar electricidade nos edifícios da Câmara de Aveiro
| Norte
Porto Canal

O presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves (PSD/CDS/PPM), disse que a EDP ameaçou recentemente cortar o fornecimento de energia nos edifícios municipais, porque a autarquia deixou de pagar as prestações para liquidar uma dívida de 1,1 milhões de euros.

A informação foi avançada por Ribau Esteves durante a última sessão da Assembleia Municipal, na noite de quinta-feira, para ilustrar o "gravíssimo" problema financeiro da autarquia, que tem 140 milhões de euros de dívidas e apenas 44 milhões de euros de receitas.

"Estamos num estado muito mau, porque nem sequer cumprimos as nossas obrigações financeiras com a EDP", disse o autarca.

Para evitar o corte no fornecimento de energia, Ribau Esteves negociou com a elétrica portuguesa a reestruturação do plano de pagamentos que tinha sido acordado pelo seu antecessor, com a primeira prestação a ser paga no próximo mês de maio.

Segundo Ribau Esteves, a Câmara de Aveiro gasta, atualmente, cerca de 300 mil euros por mês com a iluminação pública e o consumo energético nos edifícios municipais.

Ainda durante a Assembleia Municipal, o autarca admitiu que não vai conseguir apresentar a estratégia de reestruturação financeira nos primeiros seis meses do mandato, que se completam na próxima semana, responsabilizando o Governo por isso.

"Era nossa perspetiva acabar este semestre já com uma visão clara sobre a estratégia para a reestruturação financeira, mas não o podemos fazer porque o Governo ainda não apresentou sequer a primeira versão do Fundo de Apoio Municipal", disse Ribau Esteves.

Apesar disso, o autarca mostrou-se satisfeito com o trabalho realizado nos primeiros seis meses do mandato, salientando que foram alcançados praticamente todos os objetivos definidos.

"Estamos a aparelhar bem o navio para chegarmos ao porto que definimos ao final de quatro anos", afirmou Ribau Esteves, garantindo que os próximos seis meses vão ser "muito mais realizadores".

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