Familiares das vítimas de navio que se afundou na Coreia do Sul criticam Governo

| Mundo
Porto Canal / Agências

Seul, 17 abr (Lusa) -- Familiares das vítimas do navio sul-coreano que se afundou na costa sudoeste do país manifestaram hoje a sua indignação contra o Governo que acusam de gerir mal o desastre e prestar informações erradas.

Os familiares dos passageiros do navio -- a maioria dos quais continua desaparecida -- receberam em protesto o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Chung Hong-won, quando este se deslocou à localidade de Jindo, na costa sudoeste do país, para se reunir com as famílias, revelou o diário local "Korea Herald".

Os familiares manifestaram desagrado pela demora dos trabalhos de resgate depois do navio ter demorado cerca de duas horas a afundar-se e por apenas terem sido resgatadas 179 das 475 que seguiam a bordo.

Pelo menos 287 pessoas estão dadas como desaparecidas e oito corpos foram recolhidos no mar.

Outro dos pontos contestados pelas famílias foi a contante alteração do número de passageiros do navio e das vítimas resgatadas.

A maioria dos familiares presentes no local são os pais dos 325 estudantes que efetuavam uma viagem de férias e seguiam a bordo do "Sewol".

Já os sobreviventes do desastre criticaram o que poderá constituir uma grave negligência da tripulação que pediu aos passageiros para permanecerem nos seus lugares pois, alegavam, qualquer tentativa de fuga poderia colocar em risco a sua segurança.

Os relatos dão conta de um grande estrondo antes do navio se começar a afundar.

"O barco inclinava-se cada vez mais, mas eram dadas ordens para ficarmos no nosso lugar", relatou um sobrevivente de 17 anos ao diário "Hankyoreh" e ao salientar que "tudo teria sido diferente se as pessoas pudessem ter saído mais depressa do barco".

Outros relatos criticam o comandante do navio que terá sido das primeiras pessoas a abandonar o barco quando este se afundava.

JCS // JCS

Lusa/fim

+ notícias: Mundo

Primeiro-ministro eslovaco "entre a vida e a morte" após ser baleado

O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, está "entre a vida e a morte", segundo o governo do país da Europa central, depois de ter sido baleado esta quarta-feira "várias vezes", de acordo com a sua página oficial no Facebook.

Português morre em acidente de trabalho em Saragoça

Um homem de 39 anos, de nacionalidade português, morreu esta terça-feira, num um acidente de trabalho numa fábrica de vidro (Verallia), na localidade de Cuarte de Huerva, em Saragoça, Espanha, revelou a Europe Press que cita o Governo de Aragão.

Ex-membro da máfia de Nova Iorque escreve livro dirigido a empresários

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- Louis Ferrante, ex-membro do clã Gambino de Nova Iorque, disse à Lusa que o sistema bancário é violento e que escreveu um livro para "aconselhar" os empresários a "aprenderem com a máfia" a fazerem negócios mais eficazes.