Covid-19: Primeira morte em Albergaria-a-Velha é uma mulher de 89 anos
Porto Canal com Lusa
Albergaria-a-Velha, Aveiro, 23 mar 2020 (Lusa) -- Uma mulher de 89 anos é a primeira vítima mortal por covid-19 em Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro, onde se situa também o concelho de Ovar que se encontra sob estado de calamidade pública.
Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, António Loureiro, referiu que a idosa, que morreu esta segunda-feira, estava internada no Hospital de Aveiro.
Numa nota publicada no 'site' da autarquia, António Loureiro expressa à família enlutada, em nome do executivo municipal, os "sentidos pêsames pela perda do ente querido".
Na mesma nota, o responsável do município refere que o número de pessoas com diagnóstico positivo para a covid-19 no concelho de Albergaria-a-Velha aumentou para 12, afirmando estar ciente de que "a situação deverá agravar-se nos próximos dias".
O autarca, que diz estar em contacto com as diversas autoridades de saúde, reforça "as ordens das autoridades" para que a população fique em casa, devendo sair apenas "se necessitar de ir trabalhar ou noutras situações de urgência".
António Loureiro não esquece os profissionais de saúde, que "se mantêm firmes" no atendimento, rastreio, encaminhamento e acompanhamento dos doentes, endereçando-lhes "uma palavra de força, ânimo e de agradecimento".
Aos cuidadores das estruturas formais e informais, o presidente da câmara deseja "muita coragem neste momento de luta e incertezas", e pede para que "não deixem de cuidar".
No seu mais recente boletim diário, a Direção-Geral da Saúde anunciou ao final da manhã de hoje que tinham morrido em Portugal 23 pessoas infetadas com o novo coronavírus, que provoca a doença da codiv-19.
Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.
Além disso, o Governo declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.
JDN // SR
Lusa/Fim