Covid-19: Sindicato do SEF/Norte questiona regras de funcionamento prioritário

| Norte
Porto Canal com Lusa

Porto, 16 mar 2020 (Lusa) - Trabalhadores do Norte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) reclamaram hoje, através do seu sindicato, explicações sobre a prioridade dada ao funcionamento de postos daquele serviço que atendem pessoas oriundas de áreas geográficas "significativamente afetadas pelo Covid-19".

"Qual a fundamentação para constar no plano de contingência à data em vigor no SEF a prioridade da manutenção em funcionamento dos postos de atendimento aos quais presentemente afluem diariamente centenas de cidadãos estrangeiros oriundos das mais diversas proveniências internacionais e de áreas geográficas de Portugal significativamente afetadas pelo Covid-19?", pergunta a delegação no Norte do sindicato da Carreira de Investigação e Fiscalização do SEF (SCIF-SEF).

Em carta aberta ao ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, à diretora nacional do SEF, Cristina Gatões, e à diretora geral de Saúde, Graça Freitas, o SCIF-SEF/Norte pede também esclarecimentos sobre se os equipamentos de proteção individual, distribuídos ou a distribuir, aos profissionais do SEF.

São "suficientes e adequados, a todo o tempo, para que o exercício de funções deste profissionais seja efetuado com a imprescindível salubridade?", questionam.

Uma vez que foram encerrados os estabelecimentos de ensino a nível nacional e tendo em conta o regime de prontidão estabelecido para os profissionais das forças e serviços de segurança, o sindicato do SEF/Norte pede igualmente "esclarecimentos de forma urgente" sobre regime legal de proteção, no âmbito da parentalidade, "nos casos de famílias monoparentais ou em que ambos os titulares dos direitos parentais sejam profissionais das forças e serviços de segurança e/ou profissionais de saúde".

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, 331 pessoas foram infetadas até hoje, mas sem registo de mortes, segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou cerca de 170 mil pessoas, das quais 6.500 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

JGJ // MSP

Lusa/fim

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