Austrália vai facilitar viagens de familiares do voo da Malaysia Airlines

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Porto Canal / Agências

Sydney, Austrália, 25 mar (Lusa) -- O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, manifestou hoje a disponibilidade do seu país em facilitar visitas dos familiares do voo MH370 da Malaysia Airlines ao seu país se forem encontrados destroços do avião.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines desapareceu a 08 de março com 239 passageiros a bordo e só na segunda-feira as autoridades envolvidas nas buscas anunciaram a conclusão de que o aparelho se tinha despenhado no Oceano Índico e que não havia sobreviventes.

Vários países estão envolvidos nas buscas, mas o mau-tempo na zona onde foram localizados objetos que podem estar relacionados com o avião limita os avanços das investigações, embora o quebra-gelo chinês Xuelong esteja a caminho do local.

"Entendo que os familiares das pessoas que viajavam a bordo do avião pretendam vir à Austrália nos próximos dias ou semana. Irão encontrar um país que os irá receber bem e que deseja apoiar as famílias neste momento difícil", assegurou Tony Abbott em declarações aos jornalistas.

A Austrália está a coordenar as operações de busca numa zona a sudoeste de Perth.

Caso sejam encontrados destroços do avião estes devem ser transportados para a cidade de Freemantle.

O voo MH370 descolou na madrugada de 08 de março de Kuala Lumpur, capital da Malásia, rumo a Pequim, capital chinesa, com 239 pessoas a bordo e desapareceu dos radares civis da Malásia pouco depois da descolagem.

A bordo do aparelho seguiam 153 cidadãos chineses, 50 malaios - 12 dos quais membros da tripulação -, sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três norte-americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadianos, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos que embarcaram com passaportes roubados a um italiano e a um austríaco.

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