Portos e ferrovias são prioridades para investimento em obras públicas até 2020

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Porto Canal

A construção e expansão de portos e de ferrovias são as prioridades para o investimento em obras públicas até 2020, definiu o grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor no relatório entregue ao Governo.

No documento, o grupo de trabalho define 30 projetos prioritários, entre os quais se destacam a expansão do porto de Sines, a construção de um terminal de águas profundas em Lisboa e a modernização da linha do norte, refere a imprensa de hoje.

A conclusão do túnel do Marão e a abertura de um novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa são outros dos projetos escolhidos entre uma lista prévia de 238 potenciais investimentos indicados pelo Governo.

O documento, recebido pelo primeiro-ministro na segunda-feira e que entra em debate público na quarta-feira, define um total de 30 projetos prioritários para os próximos seis anos, num investimento global de 5.103,8 milhões de euros.

Do conjunto de projetos apresentado, 18 estão ligados ao setor marítimo, oito ao ferroviário, dois ao rodoviário e outros dois ao aeroportuário.

O grupo de trabalho, liderado pelo presidente da Associação Industrial Portuguesa, José Eduardo de Carvalho, aponta como financiamento prioritário os projetos os fundos comunitários (61%, ou seja 3.132 milhões de euros), depois o Estado (que ficaria responsável por 1.428,1 milhões de euros), e apenas 543,6 milhões seriam avançados por privados.

O grupo de trabalho, segundo o documento hoje citado pela imprensa, dá prioridade à ferrovia em detrimento da rodovia e aos portos em vez de aeroportos, dando ainda preferência à carga e mercadorias e não a passageiros. Além disso, prefere o desenvolvimento de infraestruturas existentes em vez da construção de projetos novos.

Há uma semana, o secretário de Estado dos Transportes disse, em Madrid, que do plano de investimento não constaria "nem um euro em alta velocidade", garantindo que "o TGV é um assunto morto".

Ainda assim, Sérgio Monteiro admitiu que as ligações transfronteiriças são prioridade para aumentar a competitividade.

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