França investiga morte de idoso que terá tomado medicamento retirado do mercado

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Porto Canal / Agências

Marselha, França, 09 jun (Lusa) - As autoridades francesas abriram um inquérito à morte de um idoso que durante dias terá consumido um medicamento retirado do mercado na véspera devido a uma troca no acondicionamento, anunciaram fontes próximas da investigação.

Segundo uma das fontes, o homem morreu depois de tomar, durante dias, um medicamento que pensava ser um diurético, mas devido a uma troca poderia ser um hipnótico.

O homem, de 92 anos, morreu no sábado em casa, em Marselha (sul), de um edema pulmonar. Na sua casa foram encontradas embalagens abertas de um dos lotes retirados do mercado.

Uma autópsia deverá ser realizada "muito rapidamente", adiantou uma fonte.

"Só a autópsia permitirá determinar com certeza" se o idoso tomou o medicamento de um dos lotes retirados, já que na sua residência também se encontravam embalagens conformes.

Dois lotes de um diurético do laboratório Teva foram retirados do mercado na sexta-feira à noite, segundo o site da agência nacional do medicamento francesa (ANSM).

No alerta colocado online, a agência explica tratar-se de um "problema de acondicionamento" que levou a que em embalagens de Furosémide TEVA 40 mg, um diurético, "alguns comprimidos possam ter sido substituídos por comprimidos de um hipnótico" (zopiclone, também chamado de Imovane).

A agência alerta os pacientes que tomam Furosemide Teva 40 mg que devem parar de tomar o medicamento imediatamente e levar as embalagens a um farmacêutico, que as trocará por novas.

"O zopiclone (Imovane) é um hipnótico que induz a sonolência em alguns minutos e depois o sono. O seu efeito dura algumas horas, às vezes um ou dois dias nas pessoas idosas ou sensíveis", escreve a agência.

Segundo o site da autoridade portuguesa do medicamento, o Infarmed, o Furosemide Teva 40 mg não se encontra à venda em Portugal.

FPA // ZO

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