Catalunha: Apoiantes de Puigdemont dizem que "urnas decapitaram o PP"

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Porto Canal com Lusa

Barcelona, Espanha, 21 dez (Lusa) - A formação política Junts per Catalunya sustentou hoje que o artigo 155 foi hoje "morto e enterrado" pelas eleições regionais catalãs de hoje e que "as urnas decapitaram o PP".

Após o resultado de hoje, em que o bloco independentista obteve uma maioria parlamentar apesar de o partido mais votado ser o Cidadãos (constitucionalista e direita liberal), vários dirigentes do Junts per Catalunya consideraram que é tempo que o governo espanhol dar de novo o poder regional a Carles Puigdemont, o seu líder que está em Bruxelas em fuga às autoridades espanholas que o acusam de sedição, rebelião e peculato.

O governo de Madrid ativou o artigo 155 da constituição que permite ao poder central suspender a autonomia regional, depois de o governo catalão ter feito uma declaração unilateral de independência.

Os candidatos da formação têm demonstrado a sua euforia entre abraços e gritos de "liberdade" e "presidente Puigdemont", depois de terminar em segundo lugar com 34 deputados, abaixo do Cidadãos (37) e acima da Esquerda Republicana Catalã (32).

Na rede de mensagens Twitter, o antigo conselheiro da Generalitat Jordi Turull enviou uma mensagem à vice-presidente do governo de Madrid, Soraya Sáenz de Santamaría: "Olá Soraya, o governo de Puigdemont ganhou e as urnas decapitaram o Partido Popular".

O diretor da campanha, Elsa Artadi, sublinhou que a "vitória da independência é a de todos" os partidos independentistas, estendendo os cumprimentos à ERC e à Candidatura de Unidade Popular (CUP, extrema-esquerda).

Por seu turno, o porta-voz da candidatura, Eduard Pujol, sublinhou que "o 155 está morto e enterrado".

O chefe do governo espanhol, Mariano "Rajoy, perdeu, é hora de eles tomar nota, é hora de retificação, reparação e restituição", disse Pujol, salientando que "o Governo legítimo deve ser restaurado".

Também o empresário e ativista independentista Josep Rull, que esteve detido pelas autoridades espanholas, disse que é "impossível aprisionar a vontade de um povo".

PJA // EL

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