Autor do ataque em Barcelona abatido pela polícia
Porto Canal com Lusa
O alegado autor do atentado terrorista em Barcelona, na quinta-feira, foi abatido hoje pela policia espanhola em Altos del Subirat, arredores da cidade catalã, informou fonte das forças antiterroristas.
A mesma fonte, citada pela agência Efe, apontou que Younes Abouyaaqoub carregava um cinto, que parecia ser de explosivos, no momento que foi abatido pelos agentes dos Mossos D'esquadra, a polícia da Catalunha.
Um robot da polícia retirou o cinto para ser verificado o seu conteúdo.
Os investigadores identificaram Abouyaaqoub como o condutor do veículo que matou 13 pessoas e feriu mais de uma centena na Rambla, a mais movimentada avenida de Barcelona, na quinta-feira.
Abouyaaqoub também é suspeito de, para fugir das autoridades, ter roubado um carro e esfaqueado o seu ocupante, encontrado hoje morto no veículo.
A polícia referiu que a célula terrorista poderá estar agora desativada se for confirmado que o imã de Ripoll, considerado o cérebro do grupo, morreu na explosão que ocorreu em Alcanar.
As forças de segurança espanholas encontraram hoje a carrinha do imã de Ripoll, Abdelbaki Es Satty, a 15 quilómetros de Alcanar, localidade onde se situa a casa que explodiu na véspera do atentado em Barcelona.
Fontes da luta antiterrorista disseram à agência noticiosa espanhola EFE que a carrinha foi encontrada na localidade costeira de Sant Carles de la Ràpita.
A localização da carinha reforça a tese de que o imã é uma das pessoas mortas na explosão na casa, que servia de base de operações da célula terrorista dos atentados na Catalunha, que causaram 15 mortos e mais de 100 feridos e foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.
A casa que explodiu serviria de base para operações da célula terrorista, que prepararia há cerca de seis meses um ou mais atentados na Catalunha. A polícia encontrou na vivenda em Alcanar, 200 quilómetros a sudoeste de Barcelona, 120 botijas de gás.
Teria sido a explosão na quarta-feira a levar os terroristas a optarem pelo atropelamento em massa na Rambla, a que se seguiu o incidente em Cambrils já na madrugada de sexta-feira.
No total, segundo dados oficiais atualizados hoje, 15 pessoas morreram nos dois atentados, incluindo duas portuguesas.
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