Paragem em Nine da linha Porto/Vigo depende de "decisão política" - Câmara de Braga
Porto Canal / Agências
Braga, 03 nov (Lusa) - O presidente da Câmara de Braga considerou hoje que a paragem em Nine da linha Porto-Vigo "depende apenas de uma decisão política" e que a modernização da Linha do Minho "criará competitividade" na euroregião norte de Portugal/Galiza.
Em comunicado enviado hoje à agência Lusa pela autarquia bracarense, Ricardo Rio aponta que a modernização anunciada na Linha do Minho "beneficiará milhões de passageiros anualmente", tal como o autarca de Vila Nova de Famalicão, também por comunicado enviado à Lusa, aponta o início daquela obra como "uma grande notícia" para a região Norte do país.
Na segunda-feira, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN) revelou que o Programa Operacional de Valorização Territorial (POVT) aprovou o montante de 35 milhões de euros de investimento na linha a realizar até 2016, informação entretanto contrariada pela REFER, mas que o responsável assegura ter garantias do Governo português de tratar-se de uma informação "absolutamente rigorosa".
Para o presidente bracarense, a "viabilização de uma paragem estratégica" do comboio, que ligará o Porto a Vigo em Nine, "está agora apenas pendente de uma decisão política dos governos dos dois países".
Ricardo Rio lembra ainda que esta "tão importante intervenção beneficiará milhões de passageiros anualmente e criará ainda mais competitividade nesta euro-região que é o Norte de Portugal e a Galiza".
No mesmo sentido, o autarca de Famalicão, Paulo Cunha, aponta acreditar que "execução desta obra é um forte contributo para a afirmação desta euro-região como uma das mais fortes da Europa".
Por isso, refere Paulo Cunha, a referida empreitada é "uma grande notícia para Vila Nova de Famalicão e para a região Norte do país".
A intervenção na Linha do Minho terá um custo total de 100 milhões de euros e será dividida em duas fases, uma primeira no valor de 35 milhões de euros, que deverá avançar no primeiro semestre de 2014, e a segunda, indexada ao próximo quadro comunitário de apoio no valor de 65 milhões de euros.
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