Soldados e especialistas de todo o mundo na assistência às vítimas nas Filipinas
Porto Canal / Agências
Tacloban, Filipinas, 15 nov (Lusa) -- Militares e especialistas dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão, Austrália, Canadá ou Coreia do Sul, prosseguiam hoje com as missões de assistência nas Filipinas, uma semana depois da passagem do devastador tufão Haiyan pelo arquipélago.
As necessidades são colossais: há cadáveres para recolher em estado de decomposição nas ruas e dezenas de milhares de pessoas com carências urgentes de água ou comida na região central das Filipinas.
As Nações Unidas indicaram que o tufão nas Filipinas causou, pelo menos, 4.460 mortos, citando dados das autoridades regionais, mas o Conselho Nacional para a Gestão e Redução de Desastres das Filipinas mantém o balanço em 2.360 vítimas.
O porta-aviões norte-americano 'George Washington' chegou, esta quinta-feira, às águas de Tacloban, na ilha de Leyte, com 5.000 homens a bordo e carregado de material e 80 aeronaves incumbidos da tarefa de distribuir a ajuda -- incluindo comida, água e medicamentos -- nas áreas mais remotas.
O navio britânico HMS Daring, com capacidade para tornar potável um grande volume de água, também se uniu aos esforços com o apoio de aeronaves.
No passado sábado, um dia depois da tragédia, aterrou em Tacloban, uma das cidades mais devastadas, o primeiro avião militar filipino C130, apesar de a sua capacidade se ter revelado diminuta face à dimensão da destruição.
Seguiram-se outros três C130 da Força Aérea das Filipinas e nove dos Estados Unidos, Austrália, Taiwan, Indonésia, Singapura e Coreia do Sul.
A segurança perante o cenário de saques e a precariedade dos serviços sanitários são alguns dos problemas mais agudos sobretudo nas ilhas de Samar e Leyte.
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