Associação acusa TAP de deslocalizar trabalho para Bangladesh e companhia fala em "ignorância"

Associação acusa TAP de deslocalizar trabalho para Bangladesh e companhia fala em "ignorância"
| País
Porto Canal com Lusa

A Associação Peço a Palavra acusa a TAP de desrespeitar as medidas cautelares do supervisor ao criar um centro de custos no Bangladesh, o que levará à deslocalização de trabalho, e a transportadora desmente e fala "em ignorância".

Em comunicado, a Associação Peço a Palavra, criada para contestar a privatização da TAP, defende que a criação de um centro de custos/lucro no Bangladesh "representa um cenário de deslocalização de trabalho, não se encontrando asseguradas as medidas que garantem que a TAP possa continuar com o contributo dos seus trabalhadores para o IRS e para Segurança Social em Portugal".

Fonte oficial da TAP disse à Lusa que a companhia tem dezenas de centros de custo/lucro em várias regiões, que dizem respeito "a agentes de venda", mesmo em países de e para onde a transportadora nacional não voa, mas pode vender bilhetes em regime de 'code-share' (partilha de voos).

"Revela ignorância e profundo desconhecimento do negócio da aviação comercial", disse à Lusa a mesma fonte da TAP.

Confrontado com o esclarecimento da companhia, o vice-presidente da Associação Peço a Palavra, Bruno Fialho, reiterou que a gestão privada "está a colocar a TAP em 'offshore'", desrespeitando "a promessa de que tudo ficava em Portugal".

Neste contexto, a associação envia a nota de serviço à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) e ao Ministério do Planeamento e Infraestruturas, solicitando a anulação da decisão de criação do referido centro de custos.

Num esclarecimento, a TAP sustenta que "75% das receitas -- designadamente passageiros, carga e manutenção -- são asseguradas fora de Portugal", esclarecendo que nos mercados de menor dimensão recorre a empresas especializadas que representam os interesses comerciais de companhias de aviação ou de outras atividades ligadas ao transporte aéreo (GSA´s).

Nos mercados da Ásia, acrescenta, "mesmo não operando diretamente para qualquer país, tem assegurada a sua representação através de cerca de duas dezenas de GSA´s, tanto para passagens como para carga".

"Este recurso tem em consideração que a dimensão das receitas alcançadas em cada um desses mercados não justifica, só por si, a existência de pessoal da TAP pois, dificilmente, as receitas totais compensariam os custos", acrescenta.

+ notícias: País

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.

FC Porto em sub17 recebe e vence Padroense 2-1

A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e bateu este domingo o Padroense (2-1), no Olival, em jogo da 11.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores B. Francisco Ribeiro (41m) e Pedro Vieira (62m) assinaram os golos dos Dragões, que mantêm a liderança da série Norte, com 28 pontos, mais três do que o Sporting de Braga.