Ex-autarca "varrido" de cadernos eleitorais em Braga

| Política
Porto Canal

Um ex-autarca da freguesia de Sobreposta, em Braga, foi hoje impedido de votar por ter sido "varrido" dos cadernos eleitorais.

Em declarações à agência Lusa, Manuel Vaz Antunes afirmou estar "chocado" por não poder exercer um direito "que a lei dá a todos os cidadãos".

"Toda a vida votei aqui. Fui autarca aqui. Agora nem votar posso. O meu número de eleitor é o 525 só que não aparece no caderno eleitoral nem em lado nenhum", explicou.

Impedido de votar, Manuel Antunes afirmou ser "uma injustiça que alguém não possa exercer um direito que a lei dá a todos os cidadãos e que ninguém saiba explicar porquê".

Isto porque, disse, "na mesa ninguém soube dizer nada só que se não constava nos cadernos não podia votar e pronto".

Manuel Antunes decidiu, no entanto, não apresentar queixa.

"Para quê? Não vai adiantar nada. Hoje já não há jeito de eu votar. Estou revoltado e chocado. Não se varre assim uma pessoa dos cadernos eleitorais", disse.

Em Braga concorrem à sucessão de Mesquita Machado na presidência da Câmara Municipal Vítor Sousa (PS), Ricardo Rio (Coligação Juntos por Braga), Carlos Almeida (CDU), Inês Barbosa (Cidadania Em Movimento) e Luís Lima (PCTP/MRPP).

Mais de 9,5 milhões de pessoas são hoje chamados a eleger presidentes de Câmara, assembleias municipais e de freguesia de 3399 autarquias.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.