Passos deduz que PS deixou cair redução das contribuições para a Segurança Social

| Política
Porto Canal com Lusa

O presidente do PSD afirmou hoje ter deduzido da conversa com o secretário-geral do PS que os socialistas deixaram cair a ideia de reduzir temporariamente as contribuições para a Segurança Social, que designou de "plafonamento vertical".

Em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com o secretário-geral do PS, na sede dos sociais-democratas, Pedro Passos Coelho disse que António Costa "foi explícito" na objeção à "medida de plafonamento na Segurança Social" contida no programa da coligação PSD/CDS-PP.

"Isso já era conhecido. Foi, no entanto, um bocadinho mais longe dizendo que não aceitava mesmo qualquer medida de plafonamento, fosse horizontal ou vertical - que é uma coisa que os portugueses não sabem, mas que basicamente respeita, uma a uma proposta que a coligação fez, e outra a uma proposta que o próprio PS fez. Portanto, deduzo que haja uma proposta do PS que o PS já deixou cair", acrescentou.

Segundo Passos Coelho, para além do "plafonamento na Segurança Social" o PS não manifestou oposição a outras medidas do programa eleitoral da coligação PSD/CDS-PP neste encontro, o que considerou ser "bastante construtivo".

Nesta reunião, que começou pelas 09:00 e durou perto de três horas, estiveram presentes os presidentes do PSD, Pedro Passos Coelho, do CDS-PP, Paulo Portas, e o secretário-geral do PS, António Costa, e dirigentes destes três partidos.

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