Obama apela a estados europeus para aceitarem quota justa de refugiados

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Porto Canal com Lusa

Washington, 23 set (Lusa) -- O Presidente dos Estados Unidos apelou na terça-feira aos países membros da União Europeia para receberem a "sua quota-parte" de refugiados sírios, após os Estados europeus terem chegado a um relutante acordo para terminar com crise migratória.

Depois de uma conversa telefónica de Barack Obama com a chanceler alemã, Angela Merkel, a Casa Branca referiu que os "dois líderes concordaram sobre a necessidade de uma solução a nível europeu em que todos os Estados membros aceitem a sua justa parte de refugiados".

Os ministros do Interior dos 20 Estados membros aprovaram, por uma ampla maioria, a distribuição entre eles de 120.000 refugiados.

A aprovação desta medida vinculativa para os 28 ignorou a oposição às quotas propostas por Bruxelas de vários países do leste europeu, que votaram contra: Eslováquia, Roménia, República Checa e Hungria, ao passo que a Finlândia se absteve.

Os quatro países, liderados pela Hungria, opõem-se veementemente ao plano da Comissão Europeia, insistindo que Bruxelas não tem o direito de os obrigar a receber milhares das pessoas que procuram refúgio na Europa. Fazê-lo constitui uma violação da soberania nacional, argumentam.

Barack Obama e Angela Merkel abordaram as medidas que podem diminuir as causas fundamentais do fluxo de refugiados, "em particular facilitar uma transição política que possa unir os sírios".

Os Estados Unidos anunciaram, domingo, estarem dispostos a receber 15.000 refugiados em 2016 e até 100.000, em 2017.

A crise de refugiados que vive a União Europeia pode traduzir-se num milhão de pedidos de asilo este ano, contra os 630.000 pedidos em 2014, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico).

No seu relatório anual sobre migrações hoje publicado, a OCDE salienta que a "Europa tem tanto a obrigação como a capacidade de lidar com esta trágica crise sem precedentes".

Barack Obama e Angela Merkel falaram também sobre a crise na Ucrânia e "destacaram a necessidade de a Rússia e os separatistas cumprirem os compromissos previstos no acordo de Minsk".

MSE (ANC/PAL) // JPS

Lusa/Fim

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