Nova Democracia da Grécia com mandato do Presidente para formar Governo

Nova Democracia da Grécia com mandato do Presidente para formar Governo
| Política
Porto Canal

O presidente do partido conservador grego Nova Democracia, Vangelis Meimarakis, recebeu hoje o mandato para formar Governo do Presidente da República, Prokopis Pavlópulos, depois de o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, ter anunciado a demissão e proposto eleições antecipadas.

Meimarakis recebeu um e-mail, depois da meia-noite de quinta-feira, em que Pavlópulos o encarregava da formação de um executivo, já que Tsipras renunciou também ao cargo de líder do Syriza, a primeira força parlamentar.

O político conservador respondeu à mensagem assegurando que fará uso desse mandato exploratório (com um máximo de três dias) para criar um Governo e disse que se deslocaria hoje ao palácio para se reunir com o Presidente.

Na quinta-feira, Tsipras anunciou a sua demissão e apelou à convocação de eleições antecipadas na Grécia, numa declaração ao país através da televisão pública grega.

"O meu mandato de 25 de janeiro [eleições legislativas que foram conquistadas pelo Syriza, coligação de esquerda radical] expirou. Agora o povo deve pronunciar-se. Vocês, com o vosso voto, vão decidir se negociámos bem ou não", disse.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.