Foram detidas quase 40 pessoas por fogo posto nas florestas - três durante a noite passada

Foram detidas quase 40 pessoas por fogo posto nas florestas - três durante a noite passada
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Porto Canal

O número de detidos por fogo posto nas florestas eleva-se hoje a 38, depois de três detenções efetuadas durante a noite, e deverá aumentar nas próximas horas, disse hoje o diretor nacional da Polícia Judiciária.

Almeida Rodrigues falava aos jornalistas no final de uma reunião entre os ministros da Administração Interna, Miguel Macedo, e da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, e os responsáveis da PJ, PSP, GNR e Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC), para avaliação do combate e vigilância aos incêndios florestais.

"Neste momento, temos 38 detidos, ontem [quinta-feira] tínhamos 35, mas, durante esta noite, fizemos mais três detenções e pensamos que, nas próximas horas ou dias, vamos ter mais detidos pela prática deste crime", acrescentou Almeida Rodrigues.

O diretor nacional da PJ salientou que, no início do verão, o dispositivo de combate a incêndios e as prevenções foram reforçados.

"Quando temos o país a arder, é um imperativo de consciência que a PJ, em articulação com a GNR, afete todos os meios necessários para combater estes incêndios", afirmou.

O comandante geral da GNR, Newton Parreira, disse que esta força militar tem cerca de dois mil homens no terreno, afetos aos incêndios florestais, e defendeu "não ter falta de meios na área da proteção da natureza".

Recordou que, na quinta-feira, o ministro da Administração Interna anunciou o reforço da luta contra os incêndios florestais, com a participação de mais 200 militares.

"Vamos conseguir, com certeza, melhorar a vigilância das florestas, e cada elemento a mais é sempre um elemento bom", acrescentou.

Questionado sobre o acompanhamento daqueles que foram condenados por atear fogos nas florestas, Almeida Rodrigues disse que, no início da época de incêndios, há indicação de quem são os detidos que sairam das prisões, quais estão referenciados em anos anteriores e foram condenados, sendo feita a articulação com a GNR.

No entanto, recordou que "não se consegue garantir que algum deles não venha a reincidir".

O diretor da PJ traçou o perfil dos incendiários. De um modo geral, são do sexo masculino - entre os 38 detidos, só existem duas mulheres -, por norma, são pessoas desempregadas ou com trabalho precário, solteiros ou com uma situação familiar de alguma forma disfuncional e poderão ter hábitos de alcoolismo.

Almeida Rodrigues congratulou-se com algumas medidas de segurança relacionadas com os inimputáveis, que são perigosos e ateiam incêndios, cumpridas entre maio e outubro.

"Parece-me uma medida extremamente adequada para proteger a sociedade de uma ação danosa", disse.

O responsável da PJ fez questão de realçar "o apoio inexcedível das populações que compreendem que esta é uma luta de todos" e que a situação requer uma vigilância por parte de todos e a transmissão das informações tanto à GNR como à PJ.

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