PCP mantém-se contra privatização da TAP, mas sem juízos de valor sobre greve
Porto Canal / Agências
Lisboa, 16 abr (Lusa) - O líder comunista, Jerónimo de Sousa, reiterou hoje a posição do PCP contra a privatização da TAP, mas preferiu não julgar a opção dos pilotos de fazerem nova greve.
"Não conhecemos os conteúdos do acordo e pontos de discórdia. Trata-se de um conflito de dimensão laboral. Seria errado, da nossa parte, emitir juízos de valor sobre o que devem fazer os pilotos e suas organizações sindicais", disse, à margem de um encontro com a Ordem dos Advogados, em Lisboa.
O Sindicato dos Pilotos anunciou que a TAP e o Governo procuram "valorizar artificialmente" a companhia perante os potenciais investidores, "encobrindo os prejuízos exorbitantes" que "os seus gestores lhe infligiram", e aprovaram uma paralisação de 10 dias na companhia aérea, com início a 01 de maio.
"Isto não altera nada. Para nós, a grande questão de fundo continua a ser o problema da privatização da TAP. Nesse sentido, a questão central colocada é a da luta contra essa privatização", reforçou.
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