150 mortos num acidente aéreo ainda por explicar nos Alpes franceses

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Porto Canal / Agências

Seyne, 24 mar (Lusa) - As buscas do Airbus A320 da companhia aérea alemã Germanwings que se despenhou nos Alpes franceses foram interrompidas hoje à noite, estando ainda por apurar as causas do acidente que fez 150 mortos, maioritariamente alemães e franceses.

Cerca de 30 elementos de uma equipa de resgate de alta montanha vão retomar as buscas ao início da manhã de quarta-feira, numa zona escarpada e de difícil acesso dos Alpes de Haute-Provence, a 1.500 metros de altitude, onde esta manhã caiu o avião da filial de baixo custo da Lufthansa que tinha partido de Barcelona (Espanha) em direção a Düsseldorf (Alemanha).

Uma das duas caixas negras já foi encontrada e transferida para o gabinete que vai investigar as causas do acidente, que continua por explicar, sabendo-se apenas que o avião sofreu uma rápida perda de altitude e que não foi feito nenhum contacto via rádio.

Segundo a Germanwings, encontravam-se a bordo 67 alemães, entre os quais dois bebés e 16 adolescentes que regressavam de um intercâmbio escolar com estudantes espanhóis, além de dois cantores de ópera.

A lista de passageiros inclui também 45 pessoas com apelidos espanhóis, estando ainda por confirmar as nacionalidades.

O governo de Sydney anunciou a morte de dois australianos, enquanto o ministro colombiano dos Negócios Estrangeiros lamentou a morte de dois colombianos, existindo igualmente uma vítima belga, pelo menos.

Londres também já admitiu a possibilidade de haver vítimas britânicas.

Pensa-se que existam também cidadãos turcos e dinamarqueses entre os mortos.

Sem receber sinal de radar do avião nem contactos com a tripulação, a direção da aviação civil francesa considerou às 09:30 que o voo estava "em dificuldades".

A queda do aparelho durou oito minutos.

Segundo a Germanwings, o piloto tinha "mais de dez anos de experiência " e "mais de 6.000 horas de voo, enquanto o avião tinha 25 anos e tinha sido submetido a uma revisão rigorosa no verão de 2013.

RCR // JPS

Lusa/fim

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